HomeProgramação Neurolinguística (PNL)

Programação Neurolinguística (PNL)

Programação Neurolinguística (PNL)

A Programação Neurolinguística ou PNL foi concebida pelo matemático Richard Bandler e pelo linguista John Grinder na década de 70, na Califórnia (EUA). Eles perceberam que existe uma conexão entre a linguagem e os padrões comportamentais aprendidos através de experiências vividas, desse modo, buscaram, na linguagem, na comunicação, no pensamento e na imaginação, formas de controlar algumas tendências emocionais indesejadas.

A PNL pode ser definida como um conjunto de técnicas, as quais são inspiradas, principalmente, no trabalho hipnoterapêutico que o psiquiatra estadunidense Milton Erickson desenvolveu na década de 30. Algumas teorias e alguns métodos terapêuticos do gestalt-terapeuta Fritz Perls e da terapeuta familiar Virginia Satir também foram assimilados à PNL, resultando em célebres conceitos dessa abordagem, tais como: “ancoragem”, “sistemas representacionais” e “estimulação futura”.

Pode-se dizer que a PNL é uma espécie de hipnose moderna, pois utiliza a capacidade de imaginação do cliente para fazer com que ele entre em contato com suas camadas psicológicas mais profundas, interagindo com elas, e conseguindo as acessar e manipular. É como aprender a falar a língua de um “eu” mais profundo e, assim, ser capaz de dialogar com ele. O “modelo Milton Erickson”, isto é, a metodologia desenvolvida e empregada por esse grande e revolucionário hipnoterapeuta, consistia em relatar histórias metafóricas, fazendo o cliente imaginar situações específicas que flertassem com suas questões e, eventualmente, ele introduzia também sugestões hipnóticas ao longo de seu discurso. Para Erickson, era fundamental criar histórias e situações imaginárias especiais para cada caso, criando “hipnoses sob medida”, considerando a subjetividade do cliente e suas necessidades.

A partir de metáforas e analogias criativas, da capacidade de imaginar situações inéditas e de, com isso, poder vivenciá-las mentalmente, consegue-se ter acesso a “partes” de nossa psique, de conhecê-las, reconhecê-las e de transformá-las. Essa experiência de “sonhar acordado”, e ir ao encontro de nossos conflitos de modo quase artístico faz com que nossas resistências naturais à mudança fiquem reduzidas, e, com isso, podemos nos munir de mais uma poderosa ferramenta favorável a nosso bem-estar psíquico.